quinta-feira, 13 de janeiro de 2022

Diretor de Microbiologia e Imunologia da Universidade de Tel Aviv Diz ao Ministério da Saúde de Israel: “É Hora de Admitir o Fracasso”.

O professor Ehud Qimron, chefe do Departamento de Microbiologia e Imunologia da Universidade de Tel Aviv e um dos principais imunologistas israelenses, publicou na semana passada uma carta aberta endereçada ao Ministério da Saúde de Israel na qual apresentou duras críticas a gestão israelense da pandemia do coronavírus.

Na carta publicada em 6 de janeiro, o professor Ehud Qimron exige que o Ministério da Saúde de Israel admita de uma vez por todas o fracasso de suas políticas adotadas diante da pandemia da Covid-19. “No final, a verdade sempre será revelada e a verdade sobre a política do coronavírus está começando a ser revelada”, afirma o imunologista em sua carta.

O professor Ehud Qimron apontou na carta que o governo israelense se recusou a admitir que a recuperação é mais protetora do que a vacina, e ignorou que a doença é dezenas de vezes mais perigosa para grupos de risco e idosos do que para jovens que não estão nos grupos de risco.

“Vocês se recusaram a admitir que os vacinados são contagiosos apesar dos alertas. Com base nisso, vocês esperavam alcançar a imunidade do rebanho por vacinação, e também falharam nisso”, diz trecho da carta. O imunologista afirma ainda que o governo israelense causou danos irreversíveis à confiança da população:

“Eles destruíram a educação de nossos filhos e seu futuro. Eles fizeram as crianças se sentirem culpadas, assustadas, fumarem, beberem, se viciarem, abandonarem a escola e brigarem, como atestam diretores de escolas de todo o país. Eles prejudicaram os meios de subsistência, a economia, os direitos humanos, a saúde mental e a saúde física”.

O Estado de Israel foi o primeiro país do mundo a vacinar praticamente toda a sua população, por meio de um acordo firmado pelo então governo de Benjamin Netanyahu com a farmacêutica Pfizer, que envolveu o fornecimento de informações médicas de todos os israelenses para a companhia farmacêutica.

Israel foi também um dos primeiros países a impor medidas rígidas de apartheid sanitário, por meio da adoção de passaporte de vacinação interno que restringia o acesso a locais públicos e os direitos civis dos israelenses não vacinados. As medidas deram origem aos primeiros protestos no mundo contra a ditadura sanitária e criaram o ambiente político que levou à queda do governo de Benjamin Netanyahu no ano passado.

A carta original em hebraico, com tradução automática para o espanhol, pode ser vista neste na íntegra neste link .

terça-feira, 11 de janeiro de 2022

O DIREITO NA PANDEMIA.

Por: Adelino Machado

Pandemia é um acontecimento com alcance mundial e capaz de produzir resultados negativos na vida e saúde das pessoas. O fato requer medidas de combate, as quais desencadeiam efeitos desejáveis e indesejáveis. 

O tratamento dado ao direito pela pandemia tem sido preocupante.  Sequer há segurança jurídica e  liberdade.  O problema não é somente brasileiro e sim de todas as nações.  Alguns poderão   alegar “ numa crise os fins justificam os meios”. Pode até existir um pouco de razão, porém também é verdade que a morte não se dá apenas  com a doença, mas também  com os remédios. 

O Direito Constitucional, cuja mola mestra é  Constituição Federal está sendo jogado na lata do lixo. E não se trata de mera interpretação do texto pátrio e sim de desconsiderá-lo. 
Na seara da desconstituição da Constituição encontra-se a inobservância de vários incisos do artigo 5º da Carta Magna.

Exemplo, o toque de recolher comemorado por prefeitos. Só que o ato contraria o artigo 5º e inciso XV da CF, cujo teor consiste “a livre locomoção no território nacional em tempo de paz, podendo qualquer pessoa, nos termos da lei entrar, permanecer  ou dele sair com seus bens”. O citado dispositivo também foi desconsiderado quando o STF(Supremo Tribunal Federal) entendeu que brasileiro para entrar no Brasil somente com passaporte sanitário. 

A proibição de discutir nas redes sociais a não eficácia de vacinas, bem como efeitos colaterais é outra medida que afronta o artigo 5º inciso IV da CF, o qual afirma que”  é livre a manifestação de pensamento, sendo vedado o anonimato”.

Os casos de transgressão do direito em tempos de pandemia não são poucos, porém esse não é o único problema e sim a passividade das instituições e de operadores do Direito. Não se vê o Ministério Público, Defensoria Pública e OAB se manifestarem favorável ou não sobre vacinação relativa ao Covid-19 em crianças de 5 a 11 anos. 

A final a medida envolve direito. Ademais cabe indagar qual Direito Constitucional ensinado nas faculdades? Será que o ensino ainda valora ideologias e doutrinas não mais aceitas num cenário de tantas mudanças. O que pensam os advogados no atual contexto jurídico e sanitário?

Certamente haverá alegações de que o direito a vida esta  acima de tudo e de todos.  Não se discute a veracidade da afirmativa, todavia no direito não é suficiente alegar é preciso apresentar elementos probatórios.

No caso  da pandemia esses elementos não estão com as narrativas da mídia e nem com a opinião deste ou daquele “especialista” e sim com a ciência. Uma ciência isenta de ideologia e de conflito de interesse.

Acredita-se que  direito deve pautar por dois princípios básicos: O respeito às pessoas. Não pode o Estado assumir o lugar do cidadão. Como observou Kant, “toda a pessoa tem direito a á autodeterminação, isto é, agir de acordo com os próprios julgamentos e convicções”. Não ouvir a sociedade significa valer-se de   ditadura  e ao mesmo tempo por fim a liberdade e matar direitos, simples assim.

Outro principio é o da beneficência, nenhuma medida deve ser aceita se não provada e comprovada seus benefícios à sociedade.
Resumo da ópera: A conquista de direitos decorreu de anos e anos de lutas,   entretanto, no  cenário da pandemia parece  dissolver  como  castelo de areia. Há medidas sendo tomadas sem leis e atos normativos assumindo lugar da  norma legal. Talvez, seja mais do que hora de ser instituídos OS ADVOGADOS PELO DIREITO assim como há  OS MÉDICOS PELA VIDA.

Por derradeiro o  pensamento  de Rui Barbosa “A força do direito deve superar o direito da força”.

Dra. Manuela Silveira médica cardiologista. Tá desenhado.



"Todas as vacinas que visam proteger contra COVID, desenvolvidas até o momento, não evitam a doença. NÃO EVITAM A TRANSMISSÃO. Vcs estão ficando cegos? Não estão vendo o que está acontecendo? Que desgraça vcs estão usando para derreter seus neurônios  assim? 

Vou citar só um exemplo. Sabem os cruzeiros barrados aqui em Salvador? TODOS ESTAVAM VACINADOS e apresentaram aquela merda do passaporte vacinal. TODOS. Quem passou o vírus pra quem?  Deixa eu explicar porque tem gente que perdeu a capacidade de raciocinar: VACINADOS TRANSMITINDO PARA VACINADOS. 
É difícil concluir o óbvio? Tem que desenhar?  

Eu trabalho num hospital onde 100% dos funcionários do meu setor se vacinaram com 3 doses. Mais de 50% tiveram re- infecção pelo vírus. E alguns tiveram 3 vezes. Está aí debaixo dos nossos olhos. Todo mundo aqui conhece alguém, que mesmo vacinado, pegou a infecção e transmitiu para alguém 

 Eu estou vendo pessoas internadas e testando positivo, mesmo com as 3 doses desta merda. Não é jornal que está me contando. Eu trabalho com isso. 
 Ainda não é esta porcaria que vai te proteger. O vírus está, por si só, perdendo força, como é de se esperar em qualquer ciclo de um vírus respiratório que adquire status de pandemia. 
Se acalmem! Parem de histeria e saiam desse grau de loucura coletiva que se instalou no mundo. Vamos ter que aprender a conviver com esse vírus porque ele não vai se mudar pra Marte tão cedo, como alguns imaginam. Protejam-se e parem de histeria. Não acreditem que as mutações vão acabar com a humanidade. É mentira. Na prática,  estamos vendo que são menos agressivas. 

Deixem também de ser retardados e parem de aplaudir o estado cancelando e banindo pessoas. As evidências estão aí. Não é possível que o grau de hipnose tenha chegado num nível absurdo de cegueira. 

Vacinem-se com quantas doses vcs quiserem. Querem tomar 3, 4, 10 doses? Tomem. Vcs são livres. Mas parem de achar que as pessoas que não precisam ou não querem ser vacinadas estão colocando a vida de vcs em risco. 
Os não vacinados estão sendo tratados piores do que um bandido. Quem pode ser tão cretino para estar concordando com isso? 

Hoje, o mundo está assistindo um tenista, saudável, com seu teste negativo e sem nenhum sintoma de doença alguma, ser preso e com risco de ser banido simplesmente porque não quis se vacinar. O cara está preso num moderno campo de concentração, sendo ameaçado o tempo todo e tem gente achando isso normal. Ao mesmo tempo, tem tenista vacinado, durante campeonato que exige o passaporte, testando positivo. Tem alguma coisa muito errada nisso. Não é possível que as pessoas abdicaram da sua capacidade de raciocinar. Esse passaporte vacinal não é pela sua saúde. Ele é político. É uma forma de ganhar poder e de segregar pessoas. Parem com isso. 

Entendam uma coisa: O estado não se preocupa com vc. O estado não está mais preocupado com a sua saúde do que vc mesmo. O estado quer dinheiro e poder. O estado quer dominar o povo para que ele nunca perca poder. E a forma mais eficaz de dominar um povo é pelo medo. Sempre foi assim em toda a história da humanidade.
 Os políticos querem ver vc com medo, enquanto eles mesmos nunca se submeteram ao que o povo foi obrigado

Enquanto vc estava aqui perdendo seu emprego, sendo obrigado a usar máscara, sendo espancado por estar ao ar livre sem uma porra de um pano na cara, pegando ônibus lotado porque esses ditadorzinhos de merda diminuíam frota de transporte público, os governadores  estavam em viagens em hotéis de luxo tomando seu sol sem máscara, secretários de saúde estavam em comemorações com aglomerações e sem máscara, senadores e outros políticos em jantares badalados, e todos sem máscara, rindo da nossa cara. Não sou eu quem está inventando. Está tudo gravado. E vc, idiota, achando que é pela sua saúde.  

A indústria farmacêutica só quer dinheiro e, para isso, ela é capaz de mentir, de forjar dados, de esconder resultados. Todos sabem disso. Que cegueira é essa que de repente eu vejo médicos acreditando em “ Astra/Zeneca confirma que a quarta dose da sua vacina protege mais”. Que loucura é essa? Desde quando os meus colegas passaram a acreditar em resultados de pesquisas pagos por quem está desenvolvendo o produto? Que lavagem cerebral foi essa?  

São mais de 250 BILHÕES DE DÓLARES envolvidos em negociações com essa vacina. Como parar isso? Não vai parar. Eles vão fazer de tudo para vcs acreditarem que a quinta dose vai deixá-los super imunes. Falo quinta porque a quarta dose me parece que já é uma realidade. E tem gente aplaudindo. 

Acordem pelo amor de Deus. Raciocinem. Questionem. Não se deixem vencer pelo terrorismo. 

E, pra vc que grita  igual a um imbecil “Viva o SUS”, venha ver o que está acontecendo no mundo real. E o mais impressionante, é a desonestidade intelectual de pessoas defendendo o que não conhece. Fora os retardados que acham que o SUS é “ de graça” 

Não se deixem dominar pelo medo. É isso o que a mídia e o estado querem."

quinta-feira, 23 de dezembro de 2021

O Chile sucumbiu à tentação do almoço grátis.



Tanto brasileiros quanto chilenos pagam para estudar na universidade pública.

Brasileiros pagam de forma indireta —o custo está embutido no imposto de remédios, produtos do mercado, da gasolina. Todos pagam, inclusive aqueles que jamais pisarão numa universidade. No Chile, o pagamento é direto: quem estuda tem mensalidades a quitar, e a conta é menor para o resto da sociedade. 

O curioso é que, por aqui, a universidade parece gratuita. O custo de universidades caras e ineficientes é disperso e oculto, dividido entre toda a população, enquanto o benefício é visível e concentrado. Difícil resistir a aquilo que parece grátis. 

O economista Dan Ariely dedicou um capítulo inteiro do livro "Previsivelmente Irracional" para essa tentação humana a coisas supostamente gratuitas. O título do capítulo diz tudo: "O custo do custo zero: por que com frequência pagamos demais quando não pagamos nada". 

Em seus experimentos, Ariely descobriu que a maioria das pessoas prefere coisas grátis mesmo diante de custos de oportunidade maiores. Entre ganhar um vale-presente de 10 dólares, e comprar por 7 dólares um vale-presente de 20 dólares, a segunda opção é mais racional, pois resulta num ganho de 13 dólares. Mas a maioria dos participantes dos estudos fica com a primeira.

A vitória da extrema esquerda na eleição deste fim de semana mostra que o Chile está sucumbindo à mesma tentação do almoço grátis. Os chilenos estão cansados de pagar por saúde e para estudar na universidade. Elegeram um político que segue a velha tradição populista de oferecer muitas coisas de graça. 

Na prática, o que Gabriel Boric vai fazer é embutir o custo dessa gratuidade em impostos. Difícil acreditar que só os ricos serão afetados pelo aumento da carga tributária, como ele promete. Impostos maiores, mesmo só para os ricos, resultam em menor poupança interna, menos investimentos, mais fuga de capitais, menos vagas de trabalho —e isso afeta a sociedade inteira. 

No Brasil, é altíssimo o custo das gratuidades impostas pela carta para o Papai Noel que chamamos de Constituição de 1988. O Estado tem tantas obrigações constitucionais a cumprir que não consegue cortar custos e reduzir sua dívida –e assim estrangula toda a economia.

Como mostraram os economistas Jeferson Bittencourt e Bruno Funchal num estudo publicado na semana passada pelo Instituto Millenium, a dívida pública é uma maldição para um país. Se a poupança do setor público é negativa, a poupança interna diminui: sobram menos recursos para investir em obras, inovações ou negócios que abririam vagas de trabalho. A possibilidade de uma crise fiscal espanta investidores estrangeiros. 

Há ainda o efeito "crowding out": quem precisa de dinheiro emprestado tem de competir com o Estado, um gigantesco tomador de empréstimos: Com maior demanda por crédito, o custo do dinheiro sobe. 

"Tal competição aumenta a taxa de juros, de maneira geral, expulsando projetos privados das opções de financiamento, via custo de capital mais alto, o que prejudica especialmente a inovação e a produtividade futura", dizem os economistas. 

Quem realmente se importa com os pobres deveria defender histericamente a redução da dívida pública, para que ela deixe de emperrar o crescimento da economia. O problema é que isso não rende votos nem likes. É muito mais fácil conquistar as pessoas oferecendo tudo grátis e vendendo a ilusão de que só os ricos pagarão a conta."

 Por Leandro Narloch

Enquanto a PF descobre roubos no Goverbo do Acre, estudantes do Jordão pedem socorro para terminar ano letivo.

 


Enquanto a Policia Federal deflagra suas operações no combate a corrupção desenfreada dentro do alto escalão do Governo do Estado do Acre e encontra vários indicios de roubo do dinheiro públlico, estudantes da escola estadual Jairo de Figueiredo Melo, localizada no município de Jordão, estão pedindo socorro para poderem terminar o ano letivo devido a falta de professores para algumas disciplinas, principalmente para as turmas do ensino fundamental.

“Estamos vivenciando uma situação caótica na escola em relação ao nosso ensino. Estamos sem professores há três meses, estão faltando mais de 5 educadores e não sabemos quando serão contratados novos docentes e nem quando vamos concluir o curso”, diz um estudante do ensino fundamental que prefere não se identificar.

Os estudantes relatam atraso em várias matérias por conta da falta de professores. As disciplinas de matemática, filosofia, sociologia, espanhol e história, os alunos só têm as notas do 1º e 2º bimestre. Já em relação a química, apesar de quase chegando ao fim do ano, não há nota de nenhum bimestre.

O ac24horas procurou a Secretaria Estadual de Educação. De acordo com a gestão, o problema é que os profissionais que fizeram concurso público e que estão sendo convocados não estão aparecendo para assumir os cargos. Existe uma convocação em aberto até o dia 29 e a SEE precisa aguardar esse prazo e caso as vagas não sejam preenchidas vai ser preciso fazer uma nova convocação.


Ac24Horas

Cuba mantém quase 1,4 mil manifestantes detidos desde mobilizações contra o comunista em 11 de julho.

 


Entre 11 de julho a 20 de dezembro foram feitas 1.320 detenções por motivos políticos em Cuba, de acordo com um relatório da ONG Cubalex, que presta assistência jurídica gratuita aos detidos.

Os alvos das forças de segurança que respondem ao presidente Miguel Díaz-Canel são os cubanos que participaram das mobilizações históricas de 11J (11 de julho).

De acordo a Cubalex, dos 1.320 detidos, 698 permanecem presos, enquanto os outros estão em prisão domiciliar ou em liberdade sob fiança. Segundo o portal Infobae, muitos enfrentam julgamentos que exigem penas que variam de um a 30 anos.

Do total de presos, 49 eram menores no momento em que foram levados pelas forças de segurança. Atualmente, 14 menores de idade, ou jovens que tinham menos de 18 anos no momento da detenção, continuam privados de liberdade e em condições que violam os direitos humanos.

A Cubalex denunciou a situação que um dos jovens enfrenta. “Brandon Becerra, um dos menores detidos no #11J, está […] acamado em sua cela, vomitando e, portanto, muito fraco. As autoridades se recusam a levá-lo ao hospital e ameaçam transferi-lo para uma cela de isolamento, caso sua mãe denuncie [as condições em que o filho se encontra]”, revela uma publicação da ONG no Twitter.


Terra Brasil

Governo Bolsonaro anuncia retomada de 3 mil moradias no Maranhão Investimentos somam R$ 254,8 milhões.

 


O Ministério do Desenvolvimento Regional anunciou hoje (22) a retomada de obras referentes a três módulos visando a construção de três mil moradias no Residencial Mato Grosso I, II e III, em São Luís, no Maranhão. A continuidade das obras representa R$ 90,2 milhões de um total de R$ 254,8 milhões investidos, informou o ministério.

Acrescentou que das três mil casas térreas, 300 serão retomadas sem necessidade de aporte financeiro. A expectativa é de que 12 mil pessoas de baixa renda sejam beneficiadas com o empreendimento.

A assinatura da retomada das obras foi feita no Maranhão, com a participação do ministro Rogério Marinho. Ele lembrou que há, no país, 185 mil unidades similares cujas obras estavam paradas. 

O empreendimento foi contratado em 2013 e sofreu cinco reprogramações no período entre 2014 e 2019, informou o ministério, que, por meio do programa Casa Verde e Amarela, entregou este ano 345,6 mil moradias.https://agenciabrasil.ebc.com.br/ebc.png?id=1433489&o=nodehttps://agenciabrasil.ebc.com.br/ebc.gif?id=1433489&o=node

Agencia Brasil

Projeto de deputada do PSOL prevê o “furto por necessidade” sem punição pelo Código Penal.

 


Parlamentar do PSOL apresenta polêmico PL que descriminaliza o furto de alimentos por quem passar fome

Com 27 milhões de pessoas em situação de miséria no País e com poucas condições de se alimentar, segundo dados oficiais da FGV, a deputada Talíria Petrone (PSOL-RJ) tomou uma atitude polêmica na prerrogativa do cargo. Apresentou um projeto de lei que, em suma, descriminaliza o furto de alimentos.

O PL 4540/2021, recém protocolado na Mesa da Câmara dos Deputados, prevê alteração do Código Penal e a descriminalização do ato de furto de alimentos por fome. O novo texto do Artigo 155 apresentado prevê os termos “furto por necessidade” e “furto insignificante” – com punição leve, apenas de multas, a depender do caso.

Hoje, pela lei, o furto ou roubo de alimentos é passivo de punição criminal – em casos pequenos e corriqueiros, se comprovada a extrema necessidade de alimentação, cabe ao(a) juiz(a) sentenciar ou não pena leve ou perdão. Até no STF há ministros que já sentenciaram a insignificância de ocorrências similares.

Mas o projeto já causa polêmica entre deputados da base e até da oposição – e entre internautas. No portal da Câmara, no link para o projeto, 96% dos votantes já se dizem contra até este momento. O texto ainda prevê que não há crime em caso de reincidências. A proposta está na mesa do presidente Arthur Lira para despacho para tramitação às comissões da Casa.

A Coluna procurou por telefone o gabinete da deputada e sua assessoria para um posicionamento além do justificado na ementa. Aguardamos a resposta.

Nesta quinta à tarde, a deputada enviou a seguinte justificativa sobre a proposta: “É muito triste saber que pessoas são presas por tentar resolver, de forma imediata, o problema da fome de sua família. Por tentar amenizar a dor que é não ter um prato de comida. A pandemia encontrou e aprofundou uma conjuntura de vulnerabilidade socioeconômica, que conjugava já altas taxas de desemprego e precarização no mundo do trabalho e um processo inflacionário, penalizando, principalmente, as famílias mais pobres. Mais da metade da população sofre com algum grau de insegurança alimentar. São cerca de 20 milhões de brasileiros que não têm o que comer em suas casas. Essa escalada da miséria e da fome no Brasil coloca novamente em evidência o problema dos furtos de itens básicos e de pequeno valor e do chamado furto famélico, isto é, o furto de alimentos destinados a satisfazer necessidades vitais básicas e imediatas. Esse PL vem de forma a considerar essa realidade tão dramática, com o intuito de incidir na redução da população carcerária e corrigir a desigualdade de tratamento entre crimes”.

Fonte: IstoÉ

quarta-feira, 22 de dezembro de 2021

A Globo colocou todo o seu arsenal tecnológico e humano a serviço de um MASSACRE JAMAIS VISTO na história de qualquer país civilizado do ocidente.


A guerra ao presidente do Brasil já não é mais velada, tornou-se escancarada e desproporcional, levando a uma inversão de papéis que atenta contra a democracia.

A Globo não é dona dos destinos do país e nem da verdade, precisa de limites. URGENTE.

A população vem sendo submetida a uma lavagem cerebral em um momento que a televisão desempenha papel estratégico de informação e de segurança nacional.

Descaradamente, apresenta notícias manipuladas, tiradas de contextos com montagens; recursos audiovisuais empregados para descontextualizar a fala do presidente e um jornalismo sem ética, a serviço dos interesses da emissora.

Para a Globo não é a saúde do povo brasileiro que importa, e sim a destruição do chefe da nação e dos sonhos de quem acredita nele, apesar dos seus defeitos. Chega de CANALHICE, o Brasil é maior do que os interesses de uma emissora de televisão. Tá na hora de um basta nessa perseguição covarde. Se você chegou até aqui e concorda com este artigo, replique para a sua lista e vamos reagir a esse espetáculo de INSENSATEZ da “maior” emissora do país”.             

N Ã O à Renovação da Concessão de Transmissão da Globo! 


Nenhum país sairá da pandemia com doses de reforço, diz OMS

 


Tedros pontuou que a desigualdade vacinal no mundo favorece o surgimento de novas variantes

 

O diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom, advertiu hoje (22) que nenhum país sairá da pandemia de covid-19 com doses de reforço de vacinas.

– Nenhum país poderá sair da pandemia com doses de reforço – disse ele.

Tedros tem se manifestado reiteradamente contra a administração de doses adicionais de vacinas contra a Covid-19 quando uma parte da população mundial, os mais pobres, especialmente na África, continua sem receber o imunizante.

Segundo o dirigente da OMS, que falou em entrevista coletiva virtual, os “programas indiscriminados de reforço” de vacinação “tendem a prolongar a pandemia, em vez de acabá-la, desviando as doses disponíveis para países que já têm altas taxas de vacinação, dando, assim, ao vírus mais oportunidade de se espalhar e sofrer mutações”.

A advertência de Tedros Adhanom é feita quando vários países avançam com o reforço da vacinação contra a Covid-19 com uma terceira dose. Israel decidiu administrar a quarta dose em pessoas com mais de 60 anos e em profissionais de saúde por causa da variante Ômicron do novo coronavírus, considerada mais contagiosa.

O médico etíope destacou que as doses convencionadas das vacinas contra a Covid-19 (duas doses) “continuam eficazes” contra as variantes do SARS-CoV-2, incluindo a Ômicron, e que “a grande maioria das internações e mortes são de pessoas não vacinadas, e não de pessoas que não têm doses de reforço”.

Há uma semana, Tedros Adhanom disse que não havia “provas da eficácia das doses de reforço” contra a Ômicron, que se propaga rapidamente, em um ritmo sem precedentes.

De acordo com o comitê de peritos da OMS para a política vacinal, pelo menos 126 países deram instruções para a administração de uma dose de reforço ou para uma vacinação suplementar (por exemplo, de crianças), dos quais 120 já iniciaram as campanhas de inoculação com esse propósito. A maioria desses países é rica.

A Covid-19 é uma doença respiratória causada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detectado no final de 2019, em Wuhan, cidade do centro da China, e que se disseminou pelo mundo.

Fonte: Pleno News

 

terça-feira, 15 de junho de 2021

Apenas Brasil, Butão e Bangladesh usam urnas que não imprimem o voto.



Além do voto auditável, maioria dos países que usam sistema eletrônico têm urnas de segunda geração, mais avançadas. 

Em discussão no Congresso Nacional, o voto auditável está longe de ser uma excentricidade defendida por negacionistas da tecnologia, como fazem crer muitas lideranças políticas e do Judiciário no Brasil. Ao contrário: a esmagadora maioria dos países democráticos que utilizam o sistema eletrônico não abrem mão de um comprovante impresso do voto, para facilitar a recontagem caso seja necessário. O instrumento é visto como uma ferramenta a mais para dar maior transparência ao processo eleitoral.

Segundo levantamento publicado pela Folha de S.Paulo, além do Brasil, apenas Bangladesh e Butão adotam a votação por urna eletrônica sem o comprovante impresso em eleições nacionais. De acordo com a publicação, o sistema eletrônico foi abandonado pela Namíbia no ano passado, após questionamentos na Justiça, e o país retornou para as cédulas em papel. Na Rússia, as urnas eletrônicas sem comprovante impresso foram usadas por apenas 9% do eleitorado na última eleição presidencial, em 2018.

Ainda de acordo com o levantamento, a maioria dos países que utilizam o sistema eletrônico adota as urnas da chamada segunda geração, que imprimem comprovantes em papel. No Brasil, as máquinas são mais antigas, da primeira geração.

Neste momento, o Congresso trata de uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) sobre o voto auditável. O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Luís Roberto Barroso, já afirmou publicamente que é contra a proposta, indicando que não haveria tempo hábil para a implementação do novo modelo em 2022, além dos gastos elevados para a compra de novas máquinas.

Para ser aprovada, a PEC precisa passar por duas votações na Câmara e mais duas no Senado e contar com o apoio de pelo menos três quintos dos parlamentares nas duas Casas.

“O poder não deixa vácuo. Ele é preenchido. Se existe esse poder do TSE [Tribunal Superior Eleitoral] de manipular as eleições sem transparência nenhuma, sem qualquer auditabilidade ou contagem pública, mais uma vez tem um vácuo. Eu gostaria que o TSE provasse que não há fraude”, afirmou o deputado Luiz Phillipe de Orleans e Bragança (PSL-SP) em recente entrevista ao programa Opinião no Ar, da RedeTV!.

“Em todas as eleições, inclusive nos Estados Unidos, todo sistema eleitoral é falho. Todos são suscetíveis a falhas. A grande distinção é exatamente a auditabilidade, o fato de ser transparente a contagem”, completou.

Fonte: Revista Oeste

quinta-feira, 10 de junho de 2021

Administrador de grupo de whatsapp pode responder por ofensa entre membros do grupo.


Os Desembargadores da 34ª Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça de São Paulo decidiram recentemente, por unanimidade de votos, que o criador/administrador de grupo de Whatsapp pode responder por ofensas realizadas entre membros do grupo criado por ele, pois o criador do grupo não tem função de moderador, mas sim de administrador, em razão de ter o poder de adicionar e remover pessoas do grupo. 

Ou seja, quando ocorrerem ofensas graves às pessoas participantes do grupo, o administrador tem como dever remover os autores das ofensas ou encerrar o grupo como forma de cessar os ataques e ofensas ali proferidos.

Caso contrário, poderá ser corresponsável pelo acontecido, com ou sem aplicação da Lei de bullying (Lei nº 13.185/15), pois são injúrias às quais anuiu e colaborou, na pior das hipóteses, por omissão, ao criar o grupo e deixar que as ofensas se desenvolvessem livremente. O artigo 186 do Código Civil preceitua que comete ato ilícito aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, viola direito e causa dano a outrem, ainda que exclusivamente moral.

A Corte decidiu condenar cada Autor da ofensa ao pagamento de danos no valor de R$ 1.000,00 (mil reais) como forma de advertir e coibir os ofensores a não mais procederem com tais ofensas. Nesse sentido, é importante diferenciar os crimes de Calúnia, Difamação e Injúria, respectivamente tipificados pelos código penal através dos artigos 138139 e 140.

A Calúnia é acusar alguém publicamente de um crime; já a difamação é espalhar de forma inverídica ou não que a pessoa foi Autora de um ato desonroso; e Injúria é basicamente quando uma das partes diz algo desonroso e prejudicial diretamente para a outra parte, como, por exemplo, chamar outrem de “ladrão”.

É importante deixar claro que aquele que comete um desses crimes poderá ir para prisão, sendo julgado por uma Vara Criminal, mas, no caso de pedido de Danos Morais, este deve ser realizado em uma Vara Cível, sendo passível de indenização financeira. A diferença é que o Réu deste tipo de processo não é preso, mas apenas condenado ao pagamento de indenização.

Pode ocorrer a condenação no processo penal e também no processo civil sobre o mesmo fato.

Por Gabriela Silvestre Lima Pim

Fonte: https://www.conjur.com.br/dl/administrador-grupo-whatsapp-condenado.pdf

quarta-feira, 21 de abril de 2021

Hospital de Jordão está abandonado pelo Estado mesmo em plena pandemia.

 
O Hospital Estadual Drº Márcio Rogério Camargo localizado no município de Jordão, a muitos anos que precisa de uma atenção por parte do governo do Estado mas, até hoje, segue praticamente abandonado pelo poder público. 

Construído em meados de 2002/2006 na gestão do ex-Governador Jorge Viana, lembro-me que em 2014,  primeira gestão do então Governador Tião Viana, a secretária de Estado de Saúde Drª Sueli Melo, nos afirmou que sim, o estado tinha R$ 900 mil reais para reforma e ampliação da Unidade e compra de equipamentos. De lá pra cá foram feitas apenas duas pinturas, uma cerca que já está caindo, troca da cobertura e nada mais.

 

Enfermaria masculina

O Hospital dispõe apenas de uma enfermaria masculina e uma feminina com apenas 10 leitos em cada. A sala de parto mede apenas quatro metros quadrados, a cozinha 6, lavanderia 5, sala de medicação 2,5 mt, e por ai segue o aperto.

 

A mais de 2 anos atrás, chegou à unidade duas máquinas para a lavanderia e que até agora não foram instaladas por falta de espaço. Hoje, os trabalhadores usam uma centrifuga e um tanque velho caindo aos pedaços.

 

Ar-condicionado 

Os ar-condicionados só funcionam quando os profissionais fazem uma vaquinha e contratam a manutenção. A mais de 3 anos que também não tem uma ambulância para suporte básico aos pacientes.

 

 A gestão da Unidade sempre solicitou, por meio de documentos, ajuda ao próprio secretário Álisson Bistene quando veio ao município, aos deputados estaduais e federais, senadores e até agora nada de concreto.

 

É inadmissível que em plena pandemia, onde os estados e municípios finalizaram o ano de 2020 com dinheiro sobrando em suas contas, no qual o Estado recebeu bilhões do Governo federal para investir em saúde pública entre outras demandas, e ainda exista situações tão deficitária como a de Jordão. Combater o corona vírus não é só vacinas, mas sim infraestruturas em toda rede pública para evitar o tal ”colapso”, que na verdade sempre existiu.

 

João Braz 

 



Vista da parte de tras da unidade 



Cozinha 3 x 3 mts e o unico fogão que tem alem de não funcionar todas as bocas estar enferrujando.

Sala de curativos 1,5 x 3 mts

Máquinas da lavanderia nunca instaladas

Ambulancia sem funcionar

Parte externa da unidade-Ar-condionados sujos 

Lavanderia 3 x 3 mts

Centrífuga toda quebrada 

Sala de parto com mofo nas paredes e mede 2,5 x 3 mt

Evaporadora dos Ar-condicionados sujas

domingo, 28 de fevereiro de 2021

Comerciantes e empresários do DF fazem ato contra o lockdown.


A concentração começou em um centro comercial no Lago Sul, região nobre de Brasília, onde mora o governador. A intenção era realizar uma carreata até a residência de Ibaneis, mas a rua foi bloqueada e o grupo decidiu que vai caminhar até o local.


Na segunda-feira (1), às 11h, está programada uma nova manifestação em frente ao Palácio do Buriti, sede do governo do Distrito Federal. Os manifestantes devem se reunir no estacionamento do Estádio Mané Garrincha e seguir em carreata até o Buriti.

O governador do DF editou na noite de ontem o decreto suspendendo todas as atividades e o funcionamento de estabelecimentos comerciais e industriais considerados não essenciais até 15 de março, para conter o avanço do novo coronavírus. A medida foi tomada após a ocupação dos leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) específicos para pacientes com a covid-19 atingir 98% no fim da tarde desta sexta-feira (26).

A medida é mais rigorosa do que a anunciada na quinta, quando Ibaneis havia decidido restringir apenas o funcionamento dos estabelecimentos entre 20h e 5h. As escolas da rede privada, que já tinham retomado as aulas presenciais, também serão fechadas.  

Só estão autorizados a manter o funcionamento no DF supermercados, hortifrutigranjeiros, mercearias, padarias, postos de combustíveis, farmácias, hospitais, clínicas e consultórios médicos e odontológicos, laboratórios, clínicas veterinárias, comércio atacadista, lojas de conveniência e minimercados em postos de combustíveis exclusivamente para a venda de produtos; serviços de fornecimento de energia, água, esgoto, telefonia e coleta de lixo; lojas de material de construção, além de igrejas e templos religiosos.

Fonte: R7.com

sábado, 27 de fevereiro de 2021

Diretoria de Esportes faz reparos no Ginásio de esportes para início das atividades esportes depois de quase 1 ano de suspensão devido a pandemia.

A Secretaria Municipal de Educação, Esportes e Cultura através  diretoria de esportes, deu início aos trabalhos rumo as organizações das atividades esportivas no município. 

Nesta quinta-feira dia 25 de fevereiro o Diretor Antônio Rodrigues de Paiva com a ajuda da Secretaria de Administração e Obras Elecilda Ribeiro juntamente com o Diretor de obras José Souza e a Secretaria de Educação Meire Sérgio, realizaram uma limpeza no Ginásio Cícero de Paiva Melo, com o intuito de dar um pontapé inicial às atividades esportivas no ano assim que a pandemia da Covid 19 der uma diminuída no município. 

Em 2020 pouca atividade esportiva foi realizada devido ao Coronavirus e em 2021 a copa São Sebastião que sempre acontece entre os dias 11 e 20 de Janeiro já a 14 anos de tradição, foi adiada pelo prefeito Naudo para o aniversário da Cidade em Abril.

O ginásio passará por pinturas e reparos para que, assim que possível, os desportistas possam usufruir de um espaço com mais qualidade para praticarem suas atividades.  Conclui Antônio Rodrigues.

Por: João Braz 

Enchentes, Pandemia, dengue e imigração no Acre.

O Acre registrou mais sete mortes por Covid-19 em apenas 24 horas. As informações são do boletim da Secretaria de Estado de Saúde do Acre (Sesacre) dessa quinta-feira (25). São 376 novos casos da doença fazendo com que o número de pessoas infectadas passe de 55.881 para 56.257. O total de mortes agora é de 982.
Desde semana passada, alguns rios ultrapassaram a cota de transbordo atingindo milhares de família. A cidade de Tarauacá, no interior do Acre, chegou a ficar com 90% do território tomado pela água. Em número atualizados, a Defesa Civil estima ainda mais de 121 mil pessoas atingidas pelas enchentes, mas o Acre chegou a ter 130 mil pessoas atingidas de alguma forma pela cheia dos rios na capital e no interior do estado.

O Acre também mais de 7,5 mil casos suspeitos de dengue e outros 1.683 casos já confirmados da doença em menos de dois meses de 2021. Outro dado que chama atenção é que dos 22 municípios do Acre 20 estão infestados pelo mosquito Aedes aegypti. A capital acreana já declarou situação de emergência devido o aumento no casos de dengue.

Também nos últimos dias se agravou o cenário dos imigrantes que estão retidos na fronteira do Acre com o Peru desde o ano passado, quando o país vizinho decidiu fechar as fronteiras e impedir a passagem deles para o lado peruano. Os imigrantes já estavam sendo atendidos pela prefeitura de Assis Brasil, mas no último dia 14 se rebelaram e ocuparam a ponte da cidade.

Pelo menos 60 imigrantes que fazem rota reversa pelo Acre e tentam entrar no Peru continuam a acampados na Ponte da Integração, mais de 10 dias depois de ocuparem o local. Ao todo a cidade ainda tem mais de 300 imigrantes depois de ter mais de 500.

Calamidade pública no Acre.


O Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR) reconheceu, nessa segunda-feira (22), em edição extra do Diário Oficial da União (DOU), estado de calamidade pública em 10 cidades do Acre atingidas por inundações causadas pela cheia dos rios no estado.

Os municípios de Rio Branco, Sena Madureira, Santa Rosa do Purus, Feijó, Tarauacá, Jordão, Cruzeiro do Sul, Porto Walter, Mâncio Lima e Rodrigues Alves enfrentam dificuldades com parte da população desabrigada (encaminhada para abrigos) e desalojada (levada para casa de parentes).

O governador do Acre, Gladson Cameli, havia decretado calamidade em uma edição extra do Diário Oficial do estado (DOE) também nesta segunda. Pelo menos em oito dessas cidades atingidas os rios estão com vazante (diminuição no nível das águas) e com estabilidade. Mesmo assim, a cheia é considerada histórica e atinge cerca de 118 mil moradores do estado acreano.


Forças Armadas ajudam população que sofre com as enchentes no Acre.

Dez cidades do Acre sofrem com alagação de rios e mais de 121 mil pessoas estão afetadas. Mais de 200 militares vinculados ao Comando Conjunto da Amazônia atuam na Operação Enchente no Acre.


Já são dez dias que mais de 200 militares das Forças Amadas vinculados ao Comando Conjunto da Amazônia atuam na “Operação Enchente” nas cidades acreanas afetadas pela alagação de rios e igarapés. Mais de 121 mil pessoas ja foram atingidas pelas cheias em dez cidades do Acre.

Os militares resgataram 537 famílias de 28 bairros de três municípios. O apoio se estende também às comunidades indígenas Kaxinawa e Kulina, que vivem aldeadas no município de Santa Rosa do Purus. Nessas localidades, 98 famílias receberam 100 cestas básicas.

Conforme o Ministério da Defesa, os militares montaram quatro abrigos, distribuíram 1.024 cestas básicas e 1.465 galões de 20 litros de água. As Forças Armadas trabalham em parceria com a Defesa Civil, Corpo de Bombeiros e Polícia Militar, a pedido do governo estadual.

O Ministério informou ainda que no último dia 17 de fevereiro, o governador do Acre, Gladson Cameli, enviou um ofício às Forças Armadas pedindo apoio às vítimas da enchente no estado. No entanto, a informação é de que desde o último dia 16, o Exército, por meio do Comando de Fronteira Juruá / 61º Batalhão de Infantaria de Selva, já participava de uma operação da prefeitura de Cruzeiro do Sul que tinha decretado situação de emergência.

Com o transbordo dos rios, os militares atuam na transferência dos desabrigados e transporte de materiais, com auxílio de embarcações e viaturas.

Em Cruzeiro do Sul, município com quase 90 mil habitantes, cerca de 33 mil pessoas foram atingidas. Na capital, o Parque de Exposição foi adaptado para receber quem não pode voltar para suas casas, no local, até essa quinta (25) tinha 33 famílias abrigadas.

Sena Madureira é uma das cidades mais atingidas pela cheia dos rios no Acre — Foto: Quésia Melo/G1

Situação dos rios no Acre

Após apresentar subida, as águas do Rio Acre voltaram a baixar nas últimas horas em Rio Branco, e o manancial chegou ao nível de 14,76 metros às 6h desta sexta-feira (25), sendo que a cota de transbordo é de 14 metros. Na última medição feita nessa quinta (24), às 21h, o rio estava com 14,90 metros.

Além da capital, rios de pelo menos mais cinco cidades acreanas continuam em vazante e outras quatro não apresentam leitura da medição dos rios na manhã desta sexta-feira (26). Dez municípios do Acre tiveram alagamento dos mananciais e igarapés, que atingiram centenas de famílias.

Os dados são divulgados pelo Corpo de Bombeiros diariamente com base em informações das Secretarias Municipais de Ação Social/Centro de Referência de Assistência Social e Coordenadoria Municipal de Proteção e Defesa Civil (Comdec).

O Corpo de Bombeiros estima que ainda mais de 121 mil pessoas estejam atingidas pelas enchente. A Defesa Civil considera atingidas pela cheia casas onde a água chegou, desabrigando ou não os moradores.

Cruzeiro do Sul

Com maior número de pessoas atingidas com a cheia no Acre, Cruzeiro do Sul, a segunda maior cidade do estado continua com cerca de 33 mil pessoas atingidas pelas águas do Rio Juruá e seus afluentes. O município decretou situação de emergência no último dia 15; o decreto é válido por 60 dias.

Conforme dados da prefeitura, Cruzeiro do Sul tem 259 famílias desabrigadas e mais de 3,9 mil desalojadas, que tiveram que deixar suas casas temporariamente. O Rio Juruá está com 13,62 metros nesta sexta-feira (25), são 16 centímetros a menos que nas últimas 24.

Tarauacá

O Rio Tarauacá, na cidade de mesmo nome, reduziu em mais de um metro o nível das águas nas últimas 24 horas e marcou 8,30 metros nesta sexta. A cidade teve uma das situações mais críticas do estado.

Com uma população estimada em 43.151 pessoas, de acordo com o Instituto Brasileiro e Geografia e Estatística (IBGE), a cidade de Tarauacá tem 28 mil moradores afetados com a enchente do rio. De acordo com a Defesa Civil, dos nove bairros que há na cidade, apenas um não foi atingido pelas águas. Cerca de 90% do município foi afetado pela enchente.

A cidade decretou calamidade pública no dia 18. O Corpo de Bombeiros informou que 77 famílias continuam desabrigadas e outras 38 desalojadas.

Feijó

O Rio Envira, em Feijó, chegou à cota de 13,15 metros nesta sexta, são 51 centímetros a menos em 24 horas. Apesar da vazante, ele segue acima da cota de transbordo, que é de 12 metros. A estimativa é que 3,2 mil pessoas estejam afetadas pela cheia, sendo 90 famílias desabrigadas e 47 desalojas.

Sena Madureira

O nível do Rio Iaco em Sena Madureira, no interior do Acre, continua baixando, mas o manancial segue acima da cota de transbordo, que é de 15,20 metros. Segundo dados do Corpo de Bombeiros, o rio marcou 16,99 metros nesta sexta-feira (26).

A cheia do rio atinge mais de 27,6 mil pessoas do município. Essa é a maior cheia desde 1997, quando rio marcou 19,40 metros. Ainda conforme os dados, 1.707 mil famílias estão desalojadas, ou seja, foram levadas para casas de parentes e outras 299 estão desabrigadas.

Santa Rosa do Purus

Em Santa Rosa do Purus o Rio Purus continua baixando e nas últimas 24 horas teve uma vazante de mais de 1,6 metro, chegando à marca de 6,75. Com isso, o manancial também sai da cota de alerta, que é de 8 metros. Segundo os dados, a enchente atinge cerca de mais de 1,9 mil pessoas. Ao todo, 55 famílias estão desabrigadas e 18 desalojas.

Jordão

No município de Jordão não foi divulgada a medição do Rio Tarauacá, mas segundo o Corpo de Bombeiros, o manancial continua com visual bem abaixo da cota de alerta. Ainda de acordo com os dados, mais de 3 mil pessoas estão atingidas pela cheia na cidade, 11 famílias estão desabrigadas e outras 12 desalojadas.

Porto Walter

O Rio Juruá em Porto Walter também não teve leitura divulgada nesta sexta. De acordo com os dados, cerca de 4 mil pessoas estão atingidas e 55 famílias estão desabrigadas e outras 42 desalojadas. A prefeitura declarou calamidade pública em um decreto publicado no dia 17 no Diário Oficial do Estado.

Mâncio Lima

Em Mâncio Lima, as águas do Rio Juruá ainda atingem cerca de 3 mil pessoas, segundo informativo do Corpo de Bombeiros. Pelo menos 100 famílias estão desabrigadas. O rio também não teve leitura do nível nesta sexta.

Rodrigues Alves

Em Rodrigues Alves não houve leitura do nível dos rios Juruá e Paraná dos Moura nesta sexta. A cidade foi atingida pela cheia do Rio Paraná dos Mouras, que transbordou no dia 12 deste mês e atingiu pelo menos 56 famílias, em nove comunidades e também pelas águas do Rio Juruá.

Segundo informativo do Corpo de Bombeiros, cerca de 3,5 mil pessoas estão atingidas pela cheia na cidade, 68 famílias estão desabrigadas e outras 430 estão em casas de parentes.

Fonte: ecos da Notícia