domingo, 7 de setembro de 2014

CRIME HEDIONDO AINDA SEGUE SEM SOLUÇÃO.

Depois de vários meses de incógnita familiares e a população ainda continua sem resposta sobre a morte e a perca do menor J.A.S, encontrado morto nas águas do rio Tarauacá, no município de Jordão. Trata-se da morte de uma linda criança de apenas 11 anos, querido pelos seus pais e admirado pelos amigos, por sua habilidade em nadar e pela amizade com todos do município.

O corpo foi encontrado por volta das 19h do dia 28 de abril, enquanto boiava no manancial que banha o município. Uma semana se passou e não há informações precisas sobre a causa da morte.

“Havia marcas e escoriações em sua cabeça, parte da retaguarda, rosto e bolhas em seus braços, o que dá a entender que o menor havia sido enterrado em cova rasa, possivelmente em local arenoso”.

Enlutados, os parentes da vítima estão angustiados com a falta de informações sobre o caso. Os familiares não acreditam na possibilidade de afogamento. “Ele era um menino muito ativo, sabia nadar... Com certeza, não iria se afogar” – Destacou a tia ao afirmar que o empenho trouxe informações que dão indícios de um suposto homicídio, já que muitos populares cogitam esta possibilidade, através de relatos.

As suspeitas foram levantadas após a família ser informada que a criança foi vista pela ultima vez na companhia de um indivíduo, o qual lhe devia uma quantia em dinheiro, pelo suposto resgate de uma canoa que o tal indivíduo havia perdido e o menor a encontrada. “Só quero saber o que realmente aconteceu... Se alguém matou meu filho, terá que pagar por esse crime para que outras mães não passem pelo o que estou passando” – disse a mãe, dona Francisca Rosileide.

Nossa redação compareceu à Delegacia de Polícia Civil, onde conversou com José Ribamar Aires, o “Dé”, único agente do município que também responde pelo o departamento. Aires informou que o caso segue em etapa de investigação. “Várias pessoas foram ouvidas e outras ainda serão, no entanto, é cedo para conclusões. Nenhuma hipótese está descartada até o presente momento” – declarou.

QUE O ESTADO SE MANIFESTE: O fato de haver apenas um agente de polícia atuando no município caracteriza claramente descaso e omissão por parte do Estado. Neste momento, torna-se inútil atribuir qualquer culpa ou pressionar o profissional, que, por mais que se esforce ao máximo jamais conseguirá executar um serviço ágil e de qualidade para uma população de sete mil habitantes.

“FICA A PERGUNTA QUE NÃO QUER CALAR DIANTE DE TAL MONSTRUOSIDADE: SERÁ QUE IRÁ FICAR IMPUNE, ESTE CRIME HEDIONDO? SERÁ QUE  IREMOS FICAR REFÉNS DE NOSSAS LEIS ULTRAPASSADAS? OU A JUSTIÇA PELAS PRÓPRIAS MÃOS SERÁ APLICADA?”


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