domingo, 21 de junho de 2015

Falta de estrutura ameaça educação de crianças indígenas em Alagoas.

Alunos estudam em casas cedidas, centro comunitários e até sob árvores. Estado diz 'conhecer as demandas' e está revendo planejamento de obras.

Abandono. Esta é a realidade das escolas indígenas de Alagoas. O Estado possui 12 povos espalhados por 10 municípios, mas apenas em metade deles há um local físico que pode ser chamado de escola indígena. Nos demais, as crianças têm que estudar em escolas públicas regulares, em espaços improvisados cedidos pela comunidade ou até sob árvores.

A reportagem do G1 visitou municípios onde vivem tribos indígenas e constatou a precariedade da educação oferecida às crianças (veja no vídeo acima).

“Essas crianças são verdadeiras guerreiras. Elas enfrentam o forte calor, a chuva e todo o desconforto dos locais improvisados para estudar na escola indígena, ou pelo menos no que podemos chamar de escola”, afirma Francisco João da Silva, diretor da Escola Estadual Indígena Ancelmo Bispo de Souza, em Inhapi, no Sertão alagoano.

e acordo com a Constituição Federal de 1988, a União deveria oferecer educação específica e diferenciada aos índios, que inclui práticas tradicionais dos povos indígenas e calendários e materiais escolares adaptados às atividades das tribos. A coordenação dessas ações é do Ministério da Educação (MEC) e a execução, dos Estados.

g1.com

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