quinta-feira, 11 de agosto de 2016

Jovens são agredidas após realizarem manifestação pacífica em comemoração aos 10 anos da Lei Maria da Penha.

Pela parte da manhã de domingo 7, foi organizado uma pequena manifestação pacifica no coreto da praça da Avenida Francisco Dias em Jordão, em comemoração aos 10 anos de sansão da lei Maria da Penha, onde foram homenageadas varias mulheres de renome nacional como a presidente Dilma, Rute Cardoso e mulheres de nosso município como Lucimar Melo, Nágela Figueiredo, Cristina Sérgio, Leila Lopes entre outras que muito contribuíram para o município.
Estiveram presentes também alguns homens como Roberto Rodrigues, Ederlândio Dias, Valmir Braz que representaram os pais que lutam para ser exemplos aos filhos. O movimento foi encabeçado pelas mulheres da Família Braz na pessoa da Conselheira de Politicas Publicas para as Mulheres Arlene Braz.
As organizadoras não receberam nenhum elogio por partes de autoridades e populares, pela bela atitude demonstrada na luta por mais justiça, muito menos as homenageadas se fizeram presentes.
A noite por volta das 20:00 horas, a jovem Roberta Oliveira, que também é da Família Braz e ajudou a organizar o evento, estava na praia se divertindo quando uma de suas amigas foi assediada e agredida verbalmente por um senhor de nome Albanir Gomes. Ao ser questionado por Roberta o senhor as agrediu com palavras de baixo calão como prostitutas e vagabundas afirmando que mulher  de vergonha não deveria estar na praia aquelas horas.
Roberta chegou a agredi-lo com um tapa no rosto que seguida revidado. Albanir ainda gritou em alto e bom tom que nenhuma das mulheres da família Braz prestava. Roberta ligou pra polícia que as trouxe até a delegacia e chegando lá ficaram quase que uma hora esperando atendimento e nenhum policial Civil aparecia para registrar o Boletim de Ocorrência.
Roberta e Renata começaram a pedir ajuda pelas as redes sociais e cansada de esperar arrombou a porta da delegacia que é segura apenas com uma tramela de madeira e um trinco já bastante velho.
“Quero que as providências sejam tomadas. O fato de estarmos na praia a noite não significa que não prestamos. Após quebrar a porta, apareceu um policial para fazer o boletim de ocorrência, depois de uma hora”, contou Roberta Oliveira.
A indignação maior, segundo Roberta, é que ela e outras pessoas promoveram atividades na parte da manhã aos moradores de Jordão sobre a lei Maria da Penha e, em menos de 24 horas, foi vítima de agressão e desassistida pelo órgão de segurança da cidade. Como sou filiada ao PSDB, ele ainda disse que o troco seria dado nas urnas, como que lutar por nossos direitos exija lado partidário.
  
A Secretaria de Polícia Civil, por meio da Assessoria de Comunicação, informou que a Delegacia de Jordão estava fechada devido ao policial ter saído para atender outra ocorrência. Disse ainda que o delegado, ao ser informado da situação, entrou em contato com a Polícia Militar a Polícia Civil e que o inquérito policial já foi feito, o que não condiz com a verdade. A verdade é que em menos de 2 anos já vieram 11 policiais civis pra Jordão e hoje tem apenas 3 e 2 estavam viajando no dia do ocorrido. Roberta Oliveira, segundo a assessoria, responderá por depredação do patrimônio público.


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