sexta-feira, 20 de outubro de 2017

Jorge Viana visita Cooperacre: “Um exemplo de economia sustentável”

Senador se reuniu com conselho fiscal e administrativo e foi informado sobre as conquistas da organização que reúne mais de 2 mil cooperados e movimenta mais de R$ 70 milhões por ano.

O senador Jorge Viana visitou nesta sexta-feira (20) a sede da Cooperativa Central de Comercialização Extrativista do Acre (Cooperacre), em Rio Branco, onde se reuniu com os principais dirigentes da entidade e os presidentes das associações, delegados representantes das regionais, conselheiros de administração e conselheiros fiscais. Presente em 14 dos 22 municípios acreanos, a Cooperacre trabalha atualmente com beneficiamento, industrialização e comercialização de castanha, polpa de frutas e também de borracha, movimentando quase R$ 70 milhões por ano, sendo considerada um exemplo de gestão e de empreendedorismo sustentável.

“Durante o meu primeiro governo, a gente estimulou a criação da cooperativa de produtores, uma das ideias que o Chico Mendes sempre teve e defendeu, e que agora é uma realidade. Com o governo do Binho esse apoio seguiu, na época dos governos Lula e Dilma. Tinha a compra da produção pela CONAB, foi quando o mercado melhorou bastante, especialmente de castanha, com a reeducação alimentar das pessoas e o uso das barras de cereais. No governo Tião Viana houve uma expansão das fábricas e hoje a situação é fantástica”, declarou Viana.

O vice-presidente da Cooperacre, Antônio Mendes, e o superintendente Manoel Monteiro apresentaram ao senador as principais conquistas da cooperativa nos últimos meses. Também esteve presente ao encontro o presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Xapuri, Assis Monteiro, e o secretário municipal de Agricultura e Floresta de Rio Branco, Mário Fadell.

Fundada em 2001, a Cooperacre é gerida atualmente pelo extrativista Manoel Monteiro e é responsável pela maior parte da produção de castanha beneficiada do país, com planos de se tornar a maior do mundo. Sua capacidade é de beneficiar mais de 3 mil toneladas de castanha, contando com mais de 2.200 cooperados. A cooperativa detém, atualmente, contrato com três empresas multinacionais de grande credibilidade do mercado de alimentos, e garante a demanda com as três indústrias localizadas nos municípios de Brasileia, Xapuri e Rio Branco.

A produção de polpa de frutas chega a 1 milhão de toneladas por ano, de açaí, cupuaçu, acerola e graviola. Já em relação à borracha, a expectativa da organização para este ano é de beneficiar 500 toneladas do produto em suas fábricas.

“Me reuni com o conselho fiscal da cooperativa, que tem uma gestão transparente e participativa, formado pelos próprios produtores e líderes comunitários das associações. Então é um modelo econômico de uma economia sustentável, de baixo carbono, que protege e conserva as florestas, e que vê a floresta como um ativo econômico, que deve ser usada e preservada ao mesmo tempo”, defendeu o parlamentar que aposta na Cooperacre como uma referência para a Amazônia: “Fico feliz de ter ajudado no começo e ver que um sonho idealizado por Chico Mendes e pelos nossos governos, hoje é uma realidade e um exemplo”.

Fonte: Assessoria de Gabinete



quarta-feira, 18 de outubro de 2017

“Dia da Amazônia”, na COP 23, é debatido no Acre durante Fórum de Governadores.

Primeiro no mundo a executar o programa global REM (REDD Early Movers – pioneiros na conservação) e com resultados concretos refletidos em sua socioeconomia, o Acre tem ganhado destaque no cenário internacional e nacional ao apostar numa política de desenvolvimento sustentável, que atua na valorização do ativo ambiental.

No dia 26 deste mês, o Acre sedia o 16º Fórum de Governadores da Amazônia Legal. Durante o evento, os gestores e demais organizadores vão debater o “Dia da Amazônia”, que será promovido na 23ª Conferência das Partes (COP 23) em Bonn, na Alemanha, em novembro próximo.

A proposta de debater e definir os assuntos relacionados à promoção da Amazônia no cenário mundial, durante a COP 23, foi firmada em agosto deste ano pela Câmara Temática Meio Ambiente, composta por secretários da pasta, ainda no 15º Fórum. Rica em biodiversidade, a Amazônia Legal corresponde a 61% do território brasileiro e é composta pelo Acre, Amapá, Amazonas, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins.

“O fórum vai fazer, junto com o Ministério do Meio Ambiente do Brasil e da Alemanha, um dia de discussões na COP para tratar a importância de uma nova economia que valorize a floresta e que, ao mesmo tempo, traga qualidade de vida, prosperidade e modelo de desenvolvimento que não utilize o desmatamento”, explica a secretária-chefe da Casa Civil do Acre, Márcia Regina.
 
Não é de hoje que o Acre se destaca pelo seu pioneirismo ambiental. Durante a COP21, em 2015 na França, o governo do Estado recebeu o certificado de Redução das Emissões por Desmatamento e Degradação Florestal com Benefícios Socioambientais (REDD+SES), o primeiro do mundo concedido a um programa subnacional.

Por reconhecer a importância da floresta para a vida no planeta e militar na defesa de uma economia sustentável, o Estado assumiu o compromisso, com o Ministério do Meio Ambiente (MMA), de zerar o seu desmatamento até 2020.

Recentemente, o Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon) divulgou dados que apontam uma redução de 32% no desmatamento ilegal do Acre, enquanto na Amazônia esse percentual foi de 21%, entre agosto de 2016 a julho de 2017, se comparado ao período anterior (2015/2016).



Plantas e óleos da Amazônia são tema de minicurso ministrado pela Funtac.


A Universidade Federal do Acre (Ufac) realiza nesta semana o IV Simpósio Acreano de Engenharia Agronômica e conta com o apoio de instituições para a execução da programação, que terá palestras, exposições e mesas-redondas, entre outras atividades.

A Fundação de Tecnologia do Acre (Funtac) tem dado sua contribuição ao público acadêmico apresentando experimentos tecnológicos com óleos e plantas, a exemplo do minicurso realizado nesta quarta-feira, 11, sobre Plantas Alimentícias Não Convencionais da Amazônia (Pancs).

Na oportunidade, a diretora-técnica da Funtac Silvia Basso fez uma breve explanação acerca da estrutura de estudos científicos que a instituição dispõe. Só no Laboratório de Produtos Naturais (LPN), por exemplo, há trabalhos nos campos da pesquisa e manipulação de pelo menos 15 espécies de óleos naturais amazônicos, com as quais a fundação desenvolve o trabalho de capacitar famílias de comunidades extrativistas do Acre para a extração e coleta, com o objetivo de tornar todas as cadeias produtivas de oleaginosas rentáveis e comerciais, seja para fins cosméticos, fitoterápicos e até gastronômicos.

As diversas possibilidades de utilização dos óleos na gastronomia chamaram atenção dos participantes, durante momento de degustação promovido dentro do curso com a apresentação de três tipos de maionese à base de castanha, açaí e patauá. “A troca de experiências é sempre muito enriquecedora, e despertar esse público para o que pode ser inovador é muito gratificante”, declarou Silvia Basso.


O acadêmico de agronomia Daylson Bessa frisou a importância de se descobrir o potencial regional das espécies vegetais. “Com certeza esse foi um momento importante para nossa formação acadêmica e profissional por abrir nossa visão para o avanço dos estudos com espécies que o estado tem em abundância e podem ser melhor aproveitadas”, frisa.

Além de processos físico-químicos, a Funtac está presente desde o momento da extração de óleos realizada por comunidades extrativistas a estudos comparativos e experimentos de análise de controle de qualidade para a emissão de laudos técnicos, para possibilitar que cooperativas possam comercializá-los no mercado local e externo.

Repercussão fora do Acre


Neste ano os óleos da Amazônia também foram destaque durante evento em que a Funtac participou em Belém (PA). Intitulado “É Panc – a Amazônia Descobre a Amazônia”, o evento promoveu a degustação de pratos inusitados e teve a presença do renomado chef de culinária Alex Atala, que incluiu em suas receitas o óleo de patuá e a castanha do Acre. A novidade com a utilização dos produtos acreanos ficou por conta da maionese de manteiga de murmuru feita por Atala.

Jorge Viana destaca queda de 34% no índice de desmatamento no Acre.

Senador voltou a defender proteção das florestas como forma de combater o aquecimento global.

Como presidente da Comissão de Mudanças Climáticas do Congresso Nacional, o senador Jorge Viana parabenizou o governador Tião Viana e toda equipe da área de política pública ambiental do Acre pela redução de 34% no índice de desmatamento ilegal no estado. Os dados foram divulgados pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) nesta semana.

Viana esteve nesta semana em agenda oficial na Rússia onde participou de encontros com parlamentares de outros países e um dos temas debatidos foi a questão ambiental, que preocupa autoridades de todo o planeta. Para o parlamentar, a redução nos índices de desmatamento é a maior contribuição que o Brasil pode oferecer para prevenir os desastres já causados pelo aquecimento global no mundo.

“Os efeitos da mudança climática estão em toda parte: nos temporais nas cidades amazônicas, como a que aconteceu em Rio Branco há poucos dias; nos desastres naturais em cidades dentro e fora do Brasil. A metade da população do planeta vive nas cidades e certamente é nelas que nós vamos sentir os impactos extremados com a mudança do clima. Os custos serão altíssimos e no nosso caso uma grande contribuição é a redução do desmatamento”, defendeu o parlamentar.

Os dados do INPE são referentes ao período entre agosto de 2016 a julho deste ano. Em toda a Região Amazônica, o decrescimento foi de 16%. A análise foi realizada por meio do Projeto de Monitoramento do Desmatamento na Amazônia Legal por Satélite (Prodes).

“É esse o desafio que nós temos pela frente: ver a floresta como grande aliado para enfrentar as mudanças do clima e construir uma economia verdadeiramente sustentável”, declarou Viana. 

Fonte: Assessoria


domingo, 8 de outubro de 2017

Pesquisadores huni kui são certificados em Naturologia em curso na Espanha



Os pesquisadores Huni Kuif Isaka Mateus e Duã Ibã foram certificados no curso de Naturologia com carga horaria de 200 hs, realizado neste mês de setembro em Puente la Reina/Espanha através de um intercâmbio que foi um acordo de colaboração entre a FEPHAC e a SADIE. Esse curso de capacitação vem agregar conhecimentos para o projeto que eles já vêm realizando há cerca de dois anos para fortalecer o uso das medicinas tradicionais e buscar novas alternativas de tratamento.

Essa já é a Quarta capacitação, sendo a primeira na Aústria, a segunda na aldeia São Joaquim, terceira em Minas Gerais e agora na Espanha. Os pesquisadores buscam boas parcerias e ao longo desse tempo procuram se dedicar em aprender novas práticas.

O projeto conta com o apoio da organização Guardiões Huni Kui do Rio de Janeiro, desde o início e faz parte da continuidade do sonho do pajé Agostinho Ïka Muru idealizador do livro Una Isi Kayawa — “Livro da cura” (Dantes Editora). Agostinho era um cientista da floresta, vinha há mais de 30 anos registrando informações e tinha medo de que o saber fosse perdido, faleceu em 2011 mas seus filhos desejam continuar o caminho do Pai, a exemplo do filho Isaka Mateus que vem desenvolvendo esse trabalho junto com seu primo Dua Ibã.
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Fonte: FEPHAC

quinta-feira, 5 de outubro de 2017

CRIANÇAS INDÍGENAS DE FEIJÓ ESTÃO MORRENDO POR CAUSA DE DESNUTRIÇÃO, DIZ CONSELHO INDIGENISTA.

A coordenadora do Conselho Indigenista Missionário (Cimi) do município de Feijó, Maria Conceição da Glória Santos, está denunciando os altos índices de desnutrição e mortalidade infantil de crianças indígenas. O município ocupa o primeiro lugar em mortalidade infantil e terceiro em destruição, segundo dados do próprio Distrito Sanitário Especial Indígena (Dsei) do Alto Juruá.Os níveis muito superiores ao que se registra no restante do Brasil, de acordo com a missionária, foram notificados nas aldeias Ashaninka e Madija, que ficam distante cerca de sete dias de barco da sede do município. “Não se trata de falta recursos naturais ou alimentares na região, e sim das péssimas condições de vida e da desigualdade no acesso aos bens e recursos”, explicou a missionária, para quem o poder público é omisso.
Ainda segunda ela, anualmente o Cimi produz um relatório no qual notifica dezenas de casos de morte por causa de desnutrição e doenças facilmente tratáveis como diarréias, pneumonia, gripe, problemas de garganta, entre outras. “Os povos indígenas do Alto Enviara, incluindo-se aí os recém-contactados, estão praticamente abandonados”, denuncia Maria Glória dos Santos.
“O grande desafio da saúde indígena é levar atenção básica, respeitando as especificidades culturais. Nós temos nas aldeias alguns atores que são importantes e precisam ser considerados nesse processo de saúde, como pajés e parteiras. Os altos níveis de mortalidade e desnutrição acontecem na região do Alto Rio Envira e no município de Jordão”, admitiu a coordenadora distrital de saúde indígena do Alto Juruá, Milena Lopes da Silva.
No Vale do Juruá, região que abrange oito municípios, existem 16 etnias e uma população estimada de aproximadamente 18.000 índios, sendo desses, 3.500 de 0 a 5 anos de idade.fonte  contilnetnoticias.com.br

terça-feira, 3 de outubro de 2017

Empresas de telefonia e internet assinam protocolo para investimentos no Acre.

Termos serão assinados na próxima segunda-feira, num esforço do senador Jorge Viana, em ato com governador Tião Viana e presidente da Anatel.

Na próxima segunda-feira (02), o presidente da Vivo, Eduardo Navarro, e os dirigentes da Claro e da Tim estarão no Acre para assinar com o governo do Acre e a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) um termo de cooperação para importantes investimentos em infraestrutura de telefonia móvel e internet no estado. As três empresas correspondem a mais de 90% do atendimento no Acre. A solenidade será realizada às 8 horas, no Palácio Rio Branco, com a presença do governador Tião Viana e o presidente da Anatel, Juarez Quadros.

Relator da Política Nacional de Banda Larga no Senado Federal, o senador Jorge Viana é um dos principais articuladores dessa agenda de investimentos. “Sempre pautei meu mandato na defesa do consumidor, especialmente o consumidor do Acre e das regiões norte e nordeste que sofrem com alguns serviços essenciais, como é o caso das telecomunicações. Trabalhei com cada dirigente das companhias que atuam no nosso estado e com a Anatel para chegarmos a essas mudanças que estão sendo propostas”, declarou Viana.

Vários municípios serão atendidos com os investimentos, como Cruzeiro do Sul, Feijó, Tarauacá, Sena Madureira e a região do Alto Acre. “Para mim, uma das mais importantes infraestrutura que uma cidade e um estado tem que ter é de telecomunicação. Hoje todos estamos reféns de uma telefonia móvel e de internet de qualidade”, afirma o parlamentar.

Depois da solenidade no Palácio, o presidente da Anatel e o presidente da Vivo vão participar de uma agenda no auditório da Federação das Indústrias do Acre (FIEAC), a partir das 9 horas, com empresários do estado para um debate sobre as tendências e as mudanças no setor de telecomunicações e conectividade no Brasil.

Fonte Assessoria do gabinete do senador

MPF tem nova chefia administrativa no Acre.

Novo procurador regional eleitoral também foi designado para o próximo biênio

Ricardo Alexandre Souza Lagos é o novo procurador-chefe do Ministério Público Federal no Acre. O procurador assume a chefia administrativa da Instituição nesta segunda, 2, em cerimônia conduzida pela procuradora-geral da República Raquel Dodge, em Brasília.

Ricardo Lagos é procurador da República desde 2013, ele assume a chefia administrativa do MPF após a gestão de Vitor Hugo Caldeira Teodoro. O procurador-chefe substituto para o próximo biênio será Rodrigo Sales Graeff.

Procuradoria Eleitoral

Também foram designados para o biênio 2017-2019 os novos procuradores regionais eleitorais e seus substitutos em todos os estados. No Acre, foram designados para as funções os procuradores Fernando José Piazenski e Vitor Hugo Caldeira Teodoro, respectivamente.


Fonte: Assessoria PME/AC