domingo, 18 de março de 2018

ICMBio envia carta a Secretaria Municipal de Educação e Núcleo de Educação do Estado em Jordão a pedido de moradores, alertando os professores sobre leis na Resex Alto Tarauacá .


Durante o ano letivo de 2017 alguns professores juntamente com alguns comunitários, adentraram nas dependência da Reserva Extrativista do Alto Tarauacá, mais especificamente no Igarapé são Salvador Seringal Alagoas, deixando rastros de invasão e desrespeito às leis e as famílias que lá residem.

O fato aconteceu quando alguns professores que estavam prestando serviço em algumas escolas dentro da Resex, decidiram juntamente com outros moradores de comunidades distantes, adentrar no igarapé são salvador e caçar algum animal pra comer. O problema é que essas pessoas quase sempre usam de má fé e acabam cometendo crimes contra a fauna e ás pessoas que vivem no local que necessitam de um recurso natural para sustento de sua família.

De acordo com a lei 9.985 de 2000,  que regulamenta o Artigo 225 da constituição Federal, diz que, As Reservas Extrativistas – RESEX é uma categoria de unidade de conservação de uso sustentável, são utilizadas unicamente por populações extrativistas tradicionais, cuja subsistência baseia-se no extrativismo e, complementarmente, na agricultura de subsistência e na criação de animais de pequeno porte, e tem como objetivos básicos proteger os meios de vida e a cultura dessas populações e assegurar o uso sustentável dos recursos naturais da unidade.

O que significa que pessoas de fora da área, mesmo que convidadas pelos moradores, não pode usufruir de nenhum recurso que ela tem e muito menos usar de má fé dizimando animais grandes e pequenos como foi o caso em que mataram várias capivaras e deixaram todas mortas pelo caminho, pois não serve para alimentação, além de vários filhotes de jacarés.

Tendo em vista tal crime, moradores pediram que a gestão tome alguma providência. Nesta semana passada, data em que começou o ano letivo, a gestora Mariléia enviou uma carta a Secretaria Municipal de Educação e ao Núcleo de Educação do Estado no município de Jordão, citando as leis e as portarias vigentes para que os professores não cometam mais os crimes do ano passado, o que poderão sofrer sansões cabíveis.


Por João Bráz

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